segunda-feira, 28 de abril de 2008

Cusco e Vale Sagrado - 27 de abril






Chegamos em Cusco por volta das 4 da manha... frio pra caramba!! Descemos do zarco e fomos surpreendidos por uma multidao de gente oferecendo hospedagem e transporte... pegamos um taxi e fomos para o hostel que tinhamos reservado em Puno com mais uma galera. Mas o puto do hostel tinha apenas dois quartos, e estavamos em 12 pessoas!! Tivemos que procurar outro na madruga mesmo... o nosso taxista, Marcelino, indicou um bem massa, o Anthero, a tres quadras da Plaza de Armas, por 20 soles, com cafe da manha. Fomos todos pra la... oito brasileiros, tres argentinos e um medico colombiano doidao....
Acordamos depois de descansar um pouco e fomos fazer o passeio pelo Vale Sagrado, que contratamos com o agente do hostel, Señor Americo, gente boa pra caramba. O foda foi que o tiozao pegou uma van para onze pessoas, e estavamos em 13 com o guia... resultado: eu e o Americo tivemos que ir no porta mala da van!!! Bizarro mesmo... Depois de alguns quilometros chegamos na cidade de Chinchero, onde tivemos que comprar o bolleto turistico para visitar as ruinas ( 40 soles, bolleto parcial). Chinchero è legal, mas nao se compara a Ollantaytambo... muito maior e mais preservada.... Ja deu pra ter uma ideia do que vamos encontrar na trilha e em Machu Picchu.

sábado, 26 de abril de 2008

Copacabana/BO - Puno/PE - 26 de abril





Pegamos uma van as 13 horas, que nos levou ate a fronteira com o Peru ( 120 bols pelo transporte ate Cusco). Apresentamos os documentos para sair da Bolivia. Tive que pagar uma taxa de 20 bols porque o idiota da fronteira anterior nao me deu uma tarjeta.... hijo de p... Atravessamos a fronteira, carimbando passaporte na Migracion Peruana, e pegamos um busao maneiro que nos levou ate Puno. Chegando em Puno fechamos um passeio para visitar a Isla de Uros, o qual comecou as 16 horas (25 soles). Passeio bacana... a ilha é um lugar que nao existe igual. Um povo que vive sobre ilhas flutuantes feitas de totora, uma planta parecida com junco... gente sofrida pra caramba... Retornamos a rodoviaria, onde estamos esperando o busao que nos levará a Cusco, onde chegaremos de manha.

Copacabana, dias para se esquecer - 25 e 26 de abril -


Dormimos pouco durante a noite toda. O Xande passou muito mal, foi no banheiro a cada 30 minutos. Quando amanheceu saimos para comprar algum remedio para ele. Entretanto, mesmo depois de toma-los continuou mal pra caramba. Falamos com o brother do hotel e ele nos levou ate o hospital da cidade, bonito por sinal (tambem, construido com dinheiro doado pelo governo espanhol). O medico receitou uma porrada de remedio... voltamos para o hotel e dormimos o dia todo... o Xande pareceu dar uma melhorada, entao saimos para comer alguma coisa. Achamos um restaurante maneiro, pedimos um rango da hora ( o Xande comeu sopinha, hehe). Voltamos ao hotel e dormimos a noite toda. Na manha do dia 26 comecei a sentir dores abdominais, e ir ao banheiro com a mesma frequencia que o Xande, ou seja, to fudido tambem... Estamos esperando o onibus para Puno/PE, onde pegaremos outro busao direto para Cusco.
Resultado: Odiamos Copacabana, nao fizemos nenhum passeio, nao fomos para nenhuma balada aqui... dois dias para esquecer...

La Paz - Copacabana - 24 de abril




Acordamos um pouco tarde, resultado da cana que tomamos na noite anterior... Arrumamos nossas mochilas, pegamos um taxi atè o Cemiterio de La Paz ( 15 bols), de onde partem os onibus para Copacabana. Nosso onibus saiu as 14 horas, com um pouco de atraso, porque o busao so parte quando esta totalmente socado de gente... fomos parando varias vezes ate sair de La Paz. Xandeco foi a viagem toda sentado ao lado de uma cholita muito fedida... coitado. Durante a viagem pudemos observar o lago Titicaca... muito lindo. Chegamos a um vilarejo, onde tivemos que pegar uma balsa... quer dizer, nos nao... apenas o busao... os passageiros precisam pegar uma lancha caindo aos pedacos (1,5 bols). Chegamos em Copacabana por volta das 18 horas. Procuramos um hostel e acabamos indo ate o Hotel Utama, que ja haviam nos indicado... Diaria a U$ 8.00, com cafe da manha e baño privado. A noite demos uma volta na cidade, que possui varios bares e pubs, mas nao entramos em nenhum porque o Xande comecou a passar mal. Pedi uma pizza e comemos no hotel mesmo.

La Paz - 23 de abril




Fomos ao Hard Rock Cafe na noite de ontem. Apenas eu e o Alexandre, porque o Fred e o Lucas morreram depois de comer um pizza no Elis Pizzaria... tambem, nao demos muita atencao ao aviso no cardapio que dizia que a pizza Jumbo era para 8 a 10 pessoas... hehe... muito grande!!! ( 109 bols) Encontramos a Catharina e o frances na balada... os coreanos nao sobreviveram tambem... Bebemos muitas pacenas, nos divertimos bastante...
Acordamos tarde e tiramos o dia para descansar. Fizemos algumas compras duirante a tarde. Comprei uma camisa oficial do Bolivar ( 150 bols). A noite fomos para o Hard Rock novamente, para a despedida de La Paz. Compramos uma garrafa de Bourbon ( 220 bols) e bebemos a noite toda... muito massa.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Downhill La Cumbre - Coroico





Desta vez cumprimos o que prometemos... tomamos um dramin (o remedio salvador!!) cada um e quando eram 21 horas ja estavamos dormindo. Acordamos apenas uma vez de madrugada quando um boliviano passou na rua gritando palavroes... deu vontade de descer e dar um pau no borracho. Acordamos as 6 horas e ficamos esperando a van chegar, o que aconteceu no horario certo. Pegamos mais uma alema, Caterine ( muito gatinha por sinal), e dois coreanos meio doidoes. Subimos uma rodovia por uns 15 quilometros ate chegar a La Cumbre, o ponto de partida para a aventura. Lugar bem lindo, perto de um lago e com uma vista alucinante da Cordilheira Real. Vestimos os equipamentos (jaqueta e calca corta vento, luvas e capacetes, todos em perfeito estado) escolhemos as bikes e passamos a seguir nosso guia, Julio, gente boa pra caramba... o comeco è sossegado, asfalto e descida atingindouma velocidade legal... Descemos por uns 15 quilometros, passando por vilarejos pobres, e chegamos ao posto policial, onde devemos pagar uma taxa de 24 bolivianos para acessar o parque mais a frente. O guarda entregou um ingresso para cada... acabei perdendo o meu e fui salvo pelo outro guia, que nao sei o nome mas parece o Evo, que achou no caminho... gracias!!!
Um pouco depois comecou o tormento... uma subida animal... alguns nao conseguiram. O mais engracado foi Caterine, que parecia estar andando em uma cidade, tao tranquila estava... Chegamos ao ponto em que comeca a descida pela estrada antiga, sem trafego mas de terra. Comemos uns chocolates e iogurtes, e bebemos agua e coca-cola (fornecidos pela empresa) e logo em seguida continuamos a doidera... nesta parte a estrada è muito estreita, e tem a esquerda canions muito profundos... da medo mesmo. Passamos por diversas cachoeiras e rios, sempre parando para tirar fotos... muito legal!!! Chegamos ao final do downhill perto das 14 horas, numa localidade proxima a Coroico, depois de 70 km de descida... bebemos umas pacenas para comemorar e logo seguimos a cidade de Coroico, onde tomamos um banho em um hotel muito maneiro... tivemos acesso a piscina do hotel, pero apenas eu entrei, depois de emprestar um shorts do Lucas. Almocamos no hotel ( comidinha basica mas boa) e voltamos para a estrada, desta vez para regressar a La Paz... viagem cansativa pra caramba... 3 horas sentados...


Hoje vamos ao Rock Cafe comemorar, junto com os brothers coreanos, a gatinha alema e o frances doidao que acabamos fazendo amizade...

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Chacaltaya e Valle de la Luna/La Paz - 21 de abril






Entao... era pra pegar mais leve, mas exageramos. Fomos para a Mongos, mas nao tinha quase ninguem e ainda por cima fomos mal atendidos. Nao sei porque falam tao bem daquele lugar... Decidimos ir embora depois de conversar com umas brasileiras que moram aqui... elas disseram que havia outra balada rolando, a Hard Rock Cafe. Pegamos um taxi (que custou os mesmos 10 bols de sempre) e entramos na balada... Muito melhor!!! Todo mundo animado, casa cheia, cerveja long neck a 5 bols. Nem preciso dizer que bebemos pra caramba, fomos dormir tarde e acordamos meio borrachos ainda... As 8 e meia a Tereza chegou no Hostel para nos apanhar e seguir em direcao ao Chacaltaya. Mas antes fomos conhecer o Valle de la Luna, lugar unico, bonito mesmo... Tivemos que pagar 15 bols pela entrada no parque. Ficamos zoando todo mundo da excursao, porque ninguem entendia portugues... tinha ingleses, belgas, um australiano e uma mulher de Fiji. Pessoal gente boa, tirando os belgas que ficaram menosprezando a America do Sul... hijos de puta!!!


Depois seguimos ao Chacaltaya... atravessamos a cidade toda, subimos pela periferia... povo sofrido, casas em pessimo estado, muito frio... Paramos pra tirar algumas fotos da Wayna Potosi, uma das mais altas montanhas da Cordilheira Real dos Andes. A estradinha que levava a estacao de esqui e muito foda... parece que o busao vai cair a qualquer momento... Pagamos a entrada para o parque (15 bols) e comecamos a subida... as paisagens que encontramos la sao impressionantes... o silencio do lugar chega a emocionar. A subida foi muito dificil, passamos mal, muita dor de cabeca e falta de ar... talvez porque estavamos sem cafe da manha, sem dormir direito, e ainda meio bebados. O Fred sentiu os batimentos cardiacos acelerarem demais e resolveu parar quando estava quase alcancando o pico. Certo ele, afinal faltam uns 35 dias de viagem ainda. Chegamos ao pico sem o Fred, zuamos um pouco com a neve, e abrimos uma pacena pra comemorar... o azar foi que na hora de abrir la botella o gargalo quebrou, e nao deu pra tomar... mas tava geladinha na temperatura ambiente... "que mala suerte". Quando voltamos à estacao o Xande comecou a passar mal, vomitou e tudo... Retornamos do passeio as 15 horas, e nao fizemos mais nada... totalmente lesados... Hoje vamos ficar sossegados, pra aguentar o downhill amanha...

domingo, 20 de abril de 2008

La Paz é alucinante!! - 20 de abril









Eram 20 horas do dia 19 quando saimos do Hostel em direcao ao Estadio, que fica a apenas algumas quadras de distancia. Chegamos na praca em frente e demos de cara com uma multidao... muita gente mesmo... compramos os ingressos de cambistas por 65 bolivianos. O "Concierto de Daddy Yankee comecou um pouco atrasado, mas foi alucinante... os bolivianos adoram mesmo o cara, e fizeram uma festa que nunca tinhamos visto. O estadio apagava inteiro e so ficavam as luzes de celulares, cameras e bastoes... muito massa mesmo. Ate dancamos um pouco, aproveitando que ninguem conhece a gente por aqui, principalmente quando tocou aquela musica da "Gasolina"... hehe. Saimos um pouco antes do show acabar pra evitar a muvuca, pegamos um taxi ( vale lembrar que todos os taxis de La Paz custam 10 bols.) e fomos em direcao a Mongos, um pub muito maneiro. Nao se paga pra entrar, o que nos alegrou muito. Tomamos algumas pacenas (13 bols) e vazamos quando comecamos a ficar bebados... Na manha seguinte acordamos bem cedo, com um pouco de dor de cabeca, e resolvemos andar um pouco pela cidade. Antes disto tomamos um cafe arregado no Hostel, com direito a suco de laranja, cha mate de coca, torradas, manteiga e geleia, e omeletes ( 12 bols). Fomos ate a Plaza Murillo, localizada a tres quadras do hostel. Muito linda e bem conservada. La se encontram os palacios do Governo (nao vimos o Evo) e a Catedral de La Paz... Cruzamos a praca e seguimos pela Calle dos Mercadores, ate chegarmos a Iglesia San Francisco, outra bela imagem de La Paz.

Acompanhamos o mercado de rua ate chegarmos as agencias de turismo. Consultamos algumas e acabamos fechando com o Juan da hiking tour os passeios do Chacaltaya e Valle de la Luna ( 50 bols cada) amanha, e o downhill La Paz Coroico para terca ( $ 35). Descemos pela Calle Illampu ate a Linares, para conhecermos o famoso Mercado de Las Brujas. Muito trash mesmo!!! Um monte de barraquinhas vendendo filhotes de lhama empalhados, fetos ressecados de animais, sapos empalhados com pedras nos olhos, ervas para todos os tipos de feiticos... Bredao ate se sentiu meio mal. Andamos mais um pouco pela Avenida 16 de Julio, em direcao ao Muso Tiwanaku. Levamos azar em pegar o museu fechado, mas sorte por participar da comemoracao de 200 anos de independencia da Bolivia ( que so sera em 2009). Uma festa muito maneira, onde pudemos perceber o patriotismo dessa gente. Compramos alguns souvenirs, gorros e luvas para encarar a montanha amanha. Almocamos no Burger King, proximo a Plaza Murillo ( 32 bols).
Em seguida pegamos um taxi ate o Estadio para ver o classico de La Paz: The Strongest x La Paz FC (30 bols, area preferencia) Jogo fraco pra caramba, deu 1 a zero e nem vimos o gol porque chegamos tarde, mas foi legal presenciar a torcida do the strongest fazendo festa... El Tigre, El Tigre... gritavam os fanaticos... Era isso, acho que daqui a pouco vamos a Mongos de novo, mas hoje pegaremos mais leve ainda, para aguentar a subida amanha...

sábado, 19 de abril de 2008

Chegando em La Paz - 19 de abril











O onibus partiu de Santa Cruz em direcao a La Paz por uma rodovia muito escrota. Muitos buracos e transito. O motora era meio maluco. Eu e o Fred sentimos um cheiro estranho quando saimos e achamos que ele tava doidao. Ultrapassava todo mundo, mandava gente pro acostamento, muito foda mesmo. Primeira vez que eu passei medo na trip. O Bredao e o Xande dormiram logo depois do jogo de caxeta e do filme do Jet Li espanhol, e nao viram os lugares por onde passamos. Tinha hora que so tinha espaco pro onibus na rodovia que subia o altiplano. Ja era 1 da manha quando paramos de vez. Fui para fora do onibus ver o que estava acontecendo e presenciei um enorme congestionamento serra acima. Tentei descobrir o que havia acontecido, mas a comunicacao foi pessima, porque nao entendia nada do que falavam em espanhol. Depois de duas horas o busao saiu. Fizemos amizade com uma familia de peruanos que retornavam de ferias no Brasil. O Richard, o Paul, sua mae e seus outros dois irmaos pentelhos... ate nos convidaram para visita-los em Lima, vamos ver se da certo. Passamos por Cochabamba as 7 horas da manha, e achamos a cidade muito bonita e limpa. Foi uma pena nao ficarmos la por pelo menos um dia, mas conseguimos ver o Cristo de la Concordia de longe, pelo menos. A estrada entre Cochabamba e La Paz e muito perigosa tambem, mas proporciona a contemplacao de muitas belezas naturais, como rios, montanhas e canions gigantescos. "Bolivia, esculpida por Dios" e o que dizia em uma das pedras enormes. Passamos por diversas vilas tambem, onde a populacao parece ser 100% decendente de indios. Muitas cholas... muitas mesmo... foi possivel tambem ver uma feira, onde nos pareceu que a moeda ainda era a troca.
Chegamos em La Paz por volta das 15 horas. Rodoviaria e bonita, proxima ao centro historico da cidade. Pegamos um taxi e nos dirigimos ao Loki Backpackers Hostel. Entretanto nao havia vagas. Andamos mais um pouco em direcao ao estadio e encontramos o Hostel Republica, com uma fachada nao muito convidativa. Entramos para perguntar o preco e vimos que o hostel era muito bonito, aberto onde antes era a casa de um ex presidente da Bolivia. Pegamos um quarto quadruplo com banhiero coletivo por apenas 7 dolares por cabeca. Muito bom... Amanha escrevo mais, porque ja estou atrasado para o show do Daddy Yanke, que sera no Estadio de La Paz...

Santa Cruz de la Sierra - 18 de abril

Chegando em Santa Cruz resolvemos comprar a passagem de onibus para La Paz, para nao correr o risco de ficar mais um dia na cidade. Dirigimo-nos a "boleteira" da empresa Trans Copacabana, e compramos a passagem direta para as 19 horas, por 140 bol, em bus cama, um busao com apenas tres lugares por corredor e 26 lugares ao todo, muito confortavel. Entao tinhamos o dia todo para dar uma volta na cidade. Arrumamos um hostel proximo ao terminal, chamado Hostal Kika, apenas para tomar um banho e largar as mochilas. Fechamos em 30 bols.
Andamos ate a Plaza de Armas, mas antes fizemos uma parada no Museo del Arte, onde fomos atendidos por um simpatico senhor, que nos mostrou o Museu. Compramos uns bombons artesanais de duas bolivianas muito simpaticas. Demos uma volta na plaza e fomos almocar num restaurante bem maneiro. Eu e o Xande comemos um bifao grelhado arregado cada, com papa frita, arroz e salada por 25 bols, muito bom e barato. Bredao encarou um buffet a 25 bol o kilo, com comida tipica boliviana.
A plaza de armas e linda... muitos pombos, muita gente descansando, varios predios antigos ao redor, alem da maravilhosa Catedral. Depois, resolvemos andar ate o Mercado de los Pozos, para ter um contato mais direto com a populacao local. E um mercado publico cercado por uma feira de rua imensa, lembrando muito as ruas de Sao Paulo. Achamos diversas coisas estranhas, como los ojos de vacas, usados em sopas, e uma abobora gigantesca. Mais o que mais chamou a atencao foi o jeito de vender carne. Nao ha freezer ou coisa parecida... os animais sao cortados ali mesmo... Xandeco achou que ia vomitar e vazou logo... eu e o Bredao ficamos tirando onda com os olhos das vaquinhas... coitadas.
Na saidera Bredao comprou um bone por 15 bols, muito barato mesmo, coisa de 4 reais. Voltamos a plaza depois para matarmos tempo tomando uma pacena no "la Bodeguita de Cuba". Lugar muito bonito, porem caro para os padroes bolivianos: 15 bols uma pacena, 18 bols um mojito. Voltamos ao Hostel de taxi, que tomamos no meio de um cruzamento. Talvez por isso que o Bredao tenha esquecido de entrar totalmente no carro, rasgando toda a bermuda na porta. Tomamos outro banho, compramos Soroche Pills, 2.50 bols cada, e fomos para o terminal, pois ja estava quase na hora. Tivemos que pagar uma taxa de 3 bols no terminal, e embarcamos no busao, que saiu exatamente as 19 horas.
As fotos de Santa Cruz postarei depois, pois esta na maquina do Bredao.

Atravessando a fronteira - 17 de abril












Ernani buscou a gente no hostel e nos levou ate a imigracao, R$ 20,00. Carimbamos o passaporte e seguimos viagem com o taxi do Senor Francis, boliviano gente fina. Pagamos R$10,00 da corrida e entramos na Estacao ferroviaria. Como o trem iria partir apenas as 4 e meia da tarde, atravessamos a rua e compramos as primeiras pacenas, 5 bol cada. Voltamos a estacao para esperar o trem e nesse meio tempo fizemos amizade com um casal de alemaes que estao viajando a 8 meses!!! Passaram a ser meus idolos...
Chegada a hora, entramos no trem, vagao S103. Por ser o trem super pullman as poltronas eram bem confortaveis, com ar condicionado e tv. O trem partiu exatamente as 16 e trinta e logo tomou velocidade.... de uma lhama!!! Bredao perguntou se o trem nao chegaria aos 70 km... vai vendo... Nao demorou muito e comecaram a passar inumeros vendedores de comida: pollo, pollo com arroz, e pollo. Tambem vendiam cafe e coca-cola, que para nos tem um gosto diferente da do Brasil, 5 bol. Passado um tempo ligaram a tv do vagao, e o que se via era apenas musica boliviana, tocada no som maximo... doidera. Acabado a sessao de cumbia, comecaram os mega sucessos do cinema: Gabriel e El Monstro Pre-historico... disparado os piores filmes que ja assistimos, e ainda por cima em espanhol!!! Foi nessa hora que eu e o Alexandre resolvemos desbravar o trem... e achamos uma lanchonete e um restaurante... esquisito pra caramba, e com um cheiro nada agradavel. Passado um tempo, por volta das 23 horas, o trem se apagou e todos comecaram a dormir... menos os tres manes... primeiro porque o trem chacoalhava pra caramba, segundo por causa do ar condicionado... prestem atencao no lembrete do Bredao: "quando os bolivianos disserem que o trem tem ar condicionado, acreditem... eles levam muito a serio isso"... bom, da pra ver na foto como o Fred dormiu nos quase 7 graus do vagao... absurdo mesmo. Depois dos salvadores dramin conseguimos pegar no sono... ate sermos acordados por volta das 7 horas com mais musica andina... dessa vez Marco Antonio Solis, um roberto carlos daqui.
O trem chegou as 9 e trinta na estacao bimodal de Santa Cruz de La Sierra, onde passamos o dia...





quinta-feira, 17 de abril de 2008

O Cristo Rei do Pantanal - 17 de abril







Hoje de manhã andamos até a rodoviária, para buscar as passagens de trem compradas na indiana tour. Tivemos que esperar um pouco pelo responsável, e nesse meio tempo pegamos um taxi (R$ 15,00) até o Cristo Rei do Pantanal, uma imagem parecida com o Cristo Redentor, no alto de um morro próximo ao centro de Corumbá. Na subida do morro, várias passagens da via sacra de Jesus representadas em gesso... muito bonito... Lá de cima, uma vista alucinante do Pantanal, que valeu a caminhada de volta que tivemos que fazer, passando pela periferia de Corumbá... Daqui a pouco pegaremos um taxi até a fronteira com o Ernani, taxista brasieliro com cara de boliviano (R$ 20,00, desde o hostel).

Em Corumbá - 16 de abril


Então galera!!! So consegui postar agora, porque estamos dando um tempo em Corumbá... Chegamos aqui às 22 horas, depois de 7 horas de ônibus desde Campo Grande. Viação Andorinha, R$ 72,00). Ônibus confortável, muita gente diferente, com cara de boliviano mesmo. Nesse ônibus encontramos o Lucas, brother nosso que veio de Goiás para se juntar a trip. Apelidamos ele de "Dido", mas outra hora eu explico. Fizemos duas paradas, uma em Miranda, e outra em Aquidauana, onde tivemos o primeiro contato com uma "chola" (típica senhora boliviana), que vendia uns salgadinhos parecidos com pão de queijo... muito bom. Ela entrou no ônibus berrando "Chipa maciiiiaaaaa"!! R$ 2,00 o pacote com seis... (disseram que tava caro pra caramba).

Estamos no Hostel International Corumba, um albergue muito maneiro, com piscina, café da manhã arregado, banheiro com hidromassagem (é serio, não to brincando não). Pagamos R$ 23,00 cada um, depois da chorada básica do Lucas.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Falta pouco...


Agora falta muito pouco!!!! Apenas esse final de semana!!! Cinco dias de angústia... Já falei pro Bredão que "tô todo cagado"!!! hehehe. Hoje compramos as passagens de busão até Campo Grande... o mané do Alexandre vai no corredor só porque não quis adiantar a viagem para segunda-feira... Caro pra caramba essa passagem!! R$ 143,50 cada! Foi foda deixar quinhentos mangos já de cara, mas tudo bem.

Então é isso... o próximo post deve ser de Corumbá, se tudo der certo, no dia 16...